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Socialização Profs Gerenciadores de Tecnologias e Recursos Midiáticos- NTE/Aquidauana-MS


Socialização Profs Gerenciadores de Tecnologias e Recursos Midiáticos- NTE/Aquidauana-MS


Professora Multiplicadora Sandra Regina / NTE de Aquidauana-MS / Graduação Licen. e Bacharelado Geografia - UFMS / Pós-Graduação em Planejamento e Gestão Ambiental - UFMS / Pós-Graduação em Tecnologia em Educação - PUC/RIO.

Tutora dos cursos no ambiente virtual E-proinfo.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Veja 12 reações químicas incríveis acontecerem diante dos seus olhos

GIFs animados mostram o que pode acontecer quando misturamos alguns elementos químicos.
Veja 12 reações químicas incríveis acontecerem diante dos seus olhos
Se você acha que as aulas de química são uma chatice, então dê uma espiadinha nos GIFs que o pessoal do site PBH2 reuniu em um artigo! Eles mostram reações entre diversos elementos ocorrendo bem diante de nossos olhos, provando que, na verdade, a química pode ser surpreendente e divertida. Confira:
Recomendamos que você não tente reproduzir as reações químicas em casa, pois os experimentos a seguir foram realizados em ambientes controlados!

1 – Pipoca

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
A divertida explosão acima foi provocada ao misturar 1.500 bolinhas de pingue-pongue com nitrogênio líquido.


2 – Areia mágica

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
O GIF acima mostra como a areia hidrofóbica se comporta quando é colocada em um pequeno tanque com água.

3 – Alien?

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
Não! O “monstrinho” aparece quando o tiocianato de mercúrio é aquecido.

4 – Metal incandescente

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
A figura acima mostra como um pedaço de metal é derretido através do eletromagnetismo.

5 – Puft

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
Olha que nome legal para a reação acima: polimerização explosiva da para-nitroanilina.

6 – Sinais de fumaça

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
A dupla acima conseguiu produzir uma grande quantidade de fumaça ao queimar magnésio com gelo-seco.

7 – Espuma

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
O efeito acima ocorre quando misturamos peróxido de hidrogênio — ou a boa e velha água oxigenada — com iodeto de potássio.

8 – Mini Sol

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
Isso é o que acontece quando uma lâmpada de LED laranja é colocada em um recipiente com nitrogênio líquido.

9 – Sal instantâneo

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
Todos aqueles grãozinhos são produzidos quando o poliacrilato de sódio entra em contato com a água.

10 – Couve-flor

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
Essa formação parecida a uma espécie de couve-flor queimada surge quando queimamos o lítio.

11 – Árvore elétrica

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
O fenômeno acima é conhecido como arborescência elétrica, e ocorre antes da ruptura dielétrica de um material isolante sólido.

12 – Cogumelo

Fonte da imagem: Reprodução/PBH2
O “truque” que você acabou de ver é parecido ao apresentado no item 7, e também ocorre quando misturamos o peróxido de hidrogênio com o iodeto de potássio.

Editor alemão consegue registrar a magia de plantas florescendo [vídeo]

Editor alemão consegue registrar a magia de plantas florescendo [vídeo]











Confira no link abaixo o trabalho de Daniel Csobot, um apaixonado por plantas e macroimagens.
http://vimeo.com/69225705

O cinegrafista alemão Daniel Csobot acabou de divulgar um projeto novo, no qual une duas paixões: filmagens e plantas. Em seu site o autor do vídeo que você vai ver a seguinte explica que o projeto nasceu de sua paixão por macromundos, ou seja, por tudo aquilo que se pode observar bem de perto, nos mínimos detalhes.
E foi usando a técnica do timelapse que ele fez essas cenas incríveis, de plantas magicamente florescendo. Segundo Csobot, as imagens foram gravadas no período de fevereiro a junho de 2013 e o resultado é a observação nítida, que ele conseguiu com uma câmera Cannon 7D, e que você vai ver a seguir.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

10 dicas e 13 motivos para usar celular na aula

Apesar de ainda haver alguma resistência aqui ou ali, os governos de todo o mundo estão cada vez mais atentos sobre a necessidade de se colocar as tecnologias móveis, como celulares e tablets, a serviço da educação. Mas como só vontade não garante bons resultados, a Unesco publicou um guia com 10 recomendações políticas em que tenta ajudar governos a implantarem esses recursos nas salas de aula. E aos que ainda não estão 100% convencidos dos benefícios de um uso integrado da tecnologia com os objetivos pedagógicos, o guia, apresentado em Paris na semana passada durante a Mobile Learning Week, traz ainda 13 bons motivos para ter esse aliado na educação.
“Cada país está em um nível diferente no uso das tecnologias móveis em sala de aula. Por isso, é importante que cada um use o guia adaptado às suas necessidades locais”, diz Steve Vosloo, coordenador do projeto. O especialista conta que a ideia de lançar essas recomendações surgiu a partir da constatação de que, mesmo considerando o uso das tecnologias em sala de aula algo pedagogicamente importante, muitos governos não sabiam por onde começar. A questão do acesso já havia sido mais ou menos resolvida; o problema agora era dar significado a esse uso. Especialistas da Unesco espalhados pelo mundo começaram a elaborar um guia com orientações que servissem a qualquer governo, independentemente do grau de maturidade que o país estivesse nesse debate.

crédito burak çakmak / Fotolia
  Até por isso, o documento começa com uma orientação que parece simples: ter políticas que incentivem o uso das tecnologias móveis em sala de aula. Isso pode querer dizer tanto criar políticas da estaca zero ou ainda atualizar políticas que foram criadas no momento em que as tecnologias móveis ainda não eram tão acessíveis. “As diretrizes políticas relacionadas ao aprendizado móvel que forem criadas devem estar em harmonia com as que já existirem no campo das TIC”, afirma a Unesco no documento.
Na sequência, o guia traz à luz a necessidade de se treinar professores e de fazer isso com o uso de tecnologias móveis, para que eles também se apropriem dessas ferramenta na vida deles. “No Brasil, os professores têm certa resistência em incorporar novas tecnologias. A sala de aula ainda é o lugar de desligar o celular”, afirma Rebeca Otero, coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, que avalia que parte disso se deve ao fato de o professor ainda não estar completamente familiarizado com essas ferramentas. “Isso faz com que muitas oportunidades educacionais se percam, especialmente no ensino médio, época em que o aluno já está ligado e nas redes”, completa ela.
Outras recomendações presentes no documento dizem respeito à criação de conteúdo adequado e à promoção do uso seguro e saudável das tecnologias. Com essas orientações, acredita a Unesco, os governos estarão mais próximos de usufruir dos benefícios do aprendizado móvel, dentre eles ampliar o alcance e a equidade da educação e facilitar o aprendizado personalizado.
Confira, a seguir, um infográfico com as 10 recomendações e os 13 bons motivos para se usar tecnologias móveis em sala de aula.

Fonte: Porvir

Fluxo Sanguíneo - Invasão do Vírus

O sistema imunológico e a defesa do organismo

Por que ficamos doentes? Use perguntas assim para começar sua aula sobre o sistema imunológico e faça o download de um jogo de cartas que pode ampliar a compreensão da turma!






Objetivos
  • Compreender como o sistema imunológico atua na defesa do corpo
  • Relacionar hábitos saudáveis de vida com o bom funcionamento do sistema imunológico

Conteúdo
Sistema imunológico (também chamado de sistema imune ou imunitário)

Anos
4º e 5º anos

Tempo estimado
8 aulas

Materiais necessários
Material informativo sobre sistema imunológico:

Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a aula perguntando aos alunos por que ficamos doentes. Pergunte também
por que não ficamos doentes o tempo todo. Recorde que vivemos cercados de micro-organismos (bactérias, vírus, fungos etc.) e, portanto, de alguma forma o nosso corpo nos protege destes invasores.

Continue a discussão com o seguinte questionamento: Afinal, como o corpo se defende dos micro-organismos? Estimule a turma dizendo que todos estão prestes a entrar numa batalha no interior do nosso corpo. Diga que para participar, basta leitura e envolvimento nas aulas!

2ª etapa
Entregue para os alunos a cópia do texto "Como o vírus entra no nosso corpo?", retirado do site Universidade das Crianças. Promova a leitura e discussão, ressaltando que a autora destaca o sistema de defesa do corpo humano.

Explique que o nosso corpo é bem protegido pela pele e por membranas que revestem os órgãos, formando uma importante barreira contra o ataque dos invasores. Mesmo assim, micro-organismos são capazes de superar essa defesa e entrar no nosso corpo. Neste momento, entra em ação o sistema imunológico, e começa uma batalha entre os invasores e os glóbulos brancos.

Se o conteúdo de sistema circulatório já foi trabalhado, recorde com eles o papel dos linfócitos. Do contrário, reserve um tempo da aula e explique que os glóbulos brancos são células encontradas no sangue e que participam da defesa do corpo.

Para que eles entendam o quão dinâmica é a resposta imunológica e tenham um primeiro contato com novos termos, como o nome dos linfócitos, apresente o filme "Fluxo sanguíneo - a invasão dos vírus". Esclareça que não é preciso se ater aos nomes diferentes que vão aparecer, o importante é tentar compreender o mecanismo de defesa que será apresentado.

3ª etapa

Verifique qual foi a compreensão do vídeo. Questione: "O que esse vídeo apresentou?"; "Onde essas células são encontradas?". Faça com os alunos a lista dos nomes das células que apareceram no vídeo. Apresente imagens de cada tipo celular e elabore coletivamente uma explicação da função de cada uma delas:

macrófagos: são células especializadas em encontrar e "comer" os invasores (o termo científico é fagocitar, como usado no vídeo), e também ativam os linfócitos T, ou seja, avisam da presença do micro-organismo invasor;

linfócitos T: têm capacidade de ativar outras células, ou seja, avisam outras células da presença do invasor, trabalho que é realizado pelo linfócito T4 (também chamado CD4), e também destroem células invadidas, trabalho realizado pelo linfócito T8 ( também denominado CD8);

linfócitos B: depois de ativados pelo linfócito T, são capazes de produzir anticorpos, substâncias especiais que neutralizam os invasores.

Destaque que os anticorpos são muitos específicos, ou seja, para cada tipo de invasor é produzido um anticorpo. Como analogia, use o mecanismo da chave de uma porta e sua específica fechadura: se a chave não for da fechadura, ela nunca abrirá a porta. Da mesma forma, para cada tipo de invasor é produzido um anticorpo específico para matá-lo.

Reapresente o vídeo "Fluxo sanguíneo - invasão do vírus", agora em partes, reforçando com os estudantes as etapas do mecanismo da resposta imunológica. Elabore coletivamente um texto ou um esquema representando o mecanismo de defesa do corpo.

Durante a exibição do vídeo, esclareça para os alunos que se trata de uma animação e, portanto, é uma representação do que ocorre no nosso corpo. Ao mostrar as imagens das células, destaque que são feitas com auxílio de microscópios sofisticados e, depois, coloridas no computador.

4ª etapa
Retome a discussão com a turma e pergunte: "Vocês já compreenderam o mecanismo de defesa do corpo. Então, por que às vezes ficamos doentes?". Eles deverão compreender que em algumas situações o nosso organismo não consegue se defender de forma eficiente dos invasores. Questione o que deve ser feito nesses casos. Discuta a necessidade de avaliação médica quando adoecemos, pois somente os médicos podem prescrever a medicação correta para combater a doença e seus efeitos. Chame atenção sobre o perigo da automedicação.

Pergunte para a turma se eles sabem o que pode ser feito para fortalecer o sistema imunológico. Faça cópias da matéria "Cuide do sistema imunológico para estar bem sempre", retirada do site da revista Saúde, e solicite uma primeira leitura silenciosa. Verifique se eles associaram as informações do texto, principalmente do primeiro parágrafo, com a resposta imunológica estudada anteriormente. Discuta cada um dos hábitos saudáveis que fortalecem o sistema imunológico e verifique quais os estudantes realizam.

5ª etapa
Promova a leitura do texto "Alimente o seu sistema imune", retirado do site da revista Saúde. Reflita sobre como o conhecimento sobre o sistema imunológico possibilitou que eles compreendessem o texto. Utilize o infográfico da matéria para reforçar as etapas da resposta imunológica, bem como a necessidade de uma alimentação adequada.

Como atividade para a casa, peça que os alunos leiam para seus familiares as matérias e verifiquem quais entre os hábitos apresentados estão sendo praticados pela família. Solicite que façam uma pesquisa sobre alimentos ricos em zinco e vitamina C. Reforce que ambas atividades devem ser registradas no caderno.

6ª etapa
Apresente à turma o jogo "Batalha imunológica". Explique que se trata de um jogo de cartas sobre o sistema de defesa do organismo. Com esta brincadeira, os estudantes vão entender ainda mais as etapas da resposta imunológica.


Continue lendo clique aqui.


Fonte: Nova Escola

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Use o Google Earth nas aulas de Matemática

Junte um poderoso software e uma excelente ideia. O resultado é um recurso metodológico indispensável para as aulas de Matemática. De brinde, o recurso leva consigo a aplicabilidade para outras disciplinas (Geografia, Português, etc.), fazendo uso dessa ferramenta tecnológica.
Se não conhece e nem sabe usar o Google Earth,leia mais no endereço abaixo:

Blocos econômicos: o mundo em partes Para ensinar como funciona o acirrado comércio mundial, explore o Mercosul

Na EE República da Costa Rica, Michella Spina mostrou os efeitos nos transportes
 
"A união faz a força", concluíram os alunos do 9º ano da EE República da Costa Rica, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, depois de uma sequência de aulas sobre blocos econômicos, entre eles o Mercado Comum do Sul (Mercosul). A professora Michella Spina deu prioridade a esse por ser o que mais exerce influência em nosso dia a dia.

Inicialmente, ela convidou os estudantes a refletirem sobre dois conceitos relacionados à divisão do mundo por interesses comuns: a regionalização e a globalização. Apresentou um mapa que mostra o encurtamento das distâncias por causa do avanço da velocidade dos meios de transporte. "Dessa maneira, eles perceberam que a conjuntura levou à definição de outras fronteiras que não aquelas impostas por fatores naturais, como o relevo e a vegetação", explica. A educadora ainda compartilhou uma sequência de mapas temáticos sobre diversas formas de regionalizar o mundo, como a incidência de doenças.

Após essa aula, como tarefa de casa, os jovens leram os textos Espaço Geográfico e Globalização e Globalização: Um Enfoque Geográfico, do livro didático Olhar Geográfico - Os Espaços Mundiais, 8ª série/9º ano (Fernanda Padovesi Fonseca, Gilberto Pamplona da Costa e Jaime Tadeu Oliva, 200 págs., Ed. Ibep, tel. 08000-17-5678, 77 reais), disponível na biblioteca. Além disso, trouxeram uma lista de questões para um debate.
A docente dedicou as duas aulas seguintes ao esclarecimento de dúvidas e à apresentação dos blocos econômicos em geral, como a União Europeia (UE) e a Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Enquanto indicava em mapas quais países compunham cada um deles, a educadora destacava que essa é uma forma contemporânea de regionalizar o mundo e que isso é fruto do sistema capitalista financeiro avançado.

Michella solicitou novamente a leitura de textos para casa: Novas Fronteiras: Os Blocos Econômicos Regionais, O Papel dos Blocos Econômicos e Regionalização e Globalização, do mesmo livro. Ela indicou ainda perguntas e, na aula seguinte, todos socializaram as respostas.
Fonte:Tatiana Pinheiro (novaescola@atleitor.com.br)

Conheça o software Microsoft Mathematics 4.0

Conhece o software Microsoft Mathematics 4.0? Se a sua resposta for não, você não é a única pessoa que não conhecia. Eu também não . O motivo é que a maioria dos programas que uso em minhas atividades escolares são para a plataforma Linux Ubuntu. Mas, isso não me impede de fazer uso de softwares de outras plataformas. Nada como uma máquina virtual não possa resolver ou o notebook da namorada.
 No ato de conhecer este software, aproveito para fazer um review do Microsoft Mathematics 4.0, mostrando as principais funcionalidades deste software, como obtê-lo e instalá-lo. Ele é ideal para professores de Ensino Fundamental e Médio.

Funcionalidades

Microsoft Mathematics 4.0 é um software aparentemente simples e com funções simples como qualquer outro programa semelhante. Ele oferece uma calculadora gráfica capaz de plotar (desenhar gráficos) em 2D e 3D, soluções passo a passo de equações e ferramentas úteis para ajudar alunos em estudos de Matemática, Física, Química entre outras disciplinas. A interface do software está no idioma Português do Brasil e em outros 18 idiomas.

O programa contem apenas 3 menus recheados com ótimas funções e as informações podem ser inseridas no modo Teclado ou Caneta inteligente (Tinta). Os próximos tópicos apresentarei cada função e no final um exemplo de aplicação. Logo abaixo, confira a tela inicial no Mathematics 4.0

 
Clique no link para continuar lendo:
 http://www.prof-edigleyalexandre.com/2013/03/conheca-o-software-microsoft-mathematics-4-0.html#ixzz2YSVJF3vn

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Jogos: quando, como e por que usar

Os alunos conhecem diferentes jogos e aprendem os conteúdos. Você tem em mãos uma ferramenta lúdica e instigante. Saiba como incluí-la na rotina da turma

Diante de um jogo, crianças e adolescentes dão o melhor de si: planejam, pensam em estratégias, agem, analisam e antecipam o passo do adversário, observam o erro dele, torcem, comemoram - ou lamentam - e propõem uma nova partida. Todo esse interesse faz dele um valioso recurso, que pode ser incluído nas aulas com dois objetivos: ensinar um conteúdo ou simplesmente ensinar a jogar.

O material permite trabalhar diversas aprendizagens, como conciliar interesses com os colegas e enfrentar dificuldades. "Um bom jogo é desafiador, permite a interação entre os participantes e mostra a eles se alcançaram seu objetivo sem que o professor precise dar essa indicação", explica Ana Ruth Starepravo, que defendeu o doutorado na Universidade de São Paulo (USP) sobre jogos nas aulas de Matemática.

Para crianças e jovens, o principal atrativo é o caráter lúdico, conceito por vezes mal compreendido, mas que indica que a prática é divertida e pressupõe uma relação interessante entre os participantes. Porém não ficam de fora o compromisso, o esforço, o trabalho e até a frustração. O prazer que proporciona é ligado à superação, à satisfação de ganhar ou de ser melhor que antes. "A motivação é intrínseca. E há sempre a possibilidade de repetir a experiência", diz Lino de Macedo, docente aposentado do Instituto de Psicologia da USP e especialista no tema.

O lúdico, segundo o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), faz parte de nossa vida desde o nascimento por meio de diferentes tipos de jogo. O de exercício (caracterizado pela repetição) e o simbólico (o faz de conta) estão muito presentes no cotidiano das crianças desde cedo, além do jogo de regras, que tem papel mais significativo conforme elas ficam maiores. De acordo com a definição de Piaget no livro A Formação do Símbolo na Criança (376 págs., Ed. LTC, tel. 21/3970-9450, 83 reais), jogos de regras são aqueles "regulamentados, quer por um código transmitido de gerações em gerações, quer por acordos momentâneos". Macedo explica que neles existe a regulação, uma mudança de comportamento do participante a cada instante. "Isso tem a ver com a natureza da atividade: prestar atenção, ver o que o outro faz e ajustar sua ação." No jogo da velha, por exemplo, precisamos levar em conta o quadradinho marcado pelo adversário para ter êxito.

Nem todos os educadores, no entanto, veem os jogos de regras com bons olhos, muitas vezes porque eles geram competição. Para Macedo, a disputa é benéfica e deve ser incentivada na escola. "A palavra competir indica que os oponentes se orientam para a mesma direção, que é ganhar. Ambos perseguem um resultado, uma melhor competência, e esse processo implica colaboração, cooperação e respeito mútuo e à regra."

Fonte: Revista Escola